Comprar uma casa/apê era uma idéia que sempre nos rodeava, mas ainda faltava muito, pelo menos parecia. Há um ano estávamos morando num pequeno apê no centro de Floripa. O lugar era legal, mas sentíamos falta de mais espaço. Queríamos na verdade o NOSSO espaço.
Para quem conheceu nossa morada anterior, a kit na Trindade, o apê era até um castelo, mas um castelo que começou e sufocar. Tínhamos acabado de renovar o contrato de locação, quando olhamos pela janela e nos deparamos com uma triste realidade: a selva de pedra avançava a nossa vista.
Embora eu goste muito de São Paulo e seus arranha-céus, gosto do verde, gosto da paisagem. E, se eu morasse em Sampa ainda, me conformaria em abrir a janela e dar de frente com o concreto, mas morando em Floripa, sabendo que tinha lá fora belezas naturais, não havia motivos para morar num lugar que parecia um caixote.
O único vão que eu tinha para ver o céu (onde até um simples arco-íris era motivo de alegria) estava prestes a desaparecer. Em seu lugar alguns andares.
Mas essa vida dá voltas né? Aquele prédio que começava a ser preparado ali, sem que a gente soubesse, seria o nosso futuro, ou melhor, teria ligação com ele. Não queríamos ter ele como vista, mas por que não ter a vista que os moradores dele teriam?
E foi pensando nisso que nos deslocamos até ele, aliás, que o Luciano, um belo dia, passando em frente a construção que começava a ser executada, decidiu perguntar pela obra.
Para nossa surpresa, aquele monte de ferragens e estrutura, não era para o nosso sonho. Sua construtora estava investindo em flats e nós queríamos um apartamento com ao menos 2 dormitórios. Mas, se não era ele, ele nos levaria ao outro. O corretor informou que paralelamente a ele, estavam construindo outro edifício, em outro endereço, porém com tudo que desejamos: além dos 2 quartos, uma bela vista da praia.
Hesitamos, mas acabamos convencidos a ver o imóvel. Lembro-me como se fosse hoje, chegando naquela construção. Concreto e mais concreto e nenhuma definição de como ficaria ali aquele projeto. Era superficial ver apenas pelo folder ilustrativo.
Um final de semana pensando, fazendo contas, planejando e revendo possibilidades. Um final de semana conversando com a nossa família (pois eles ajudariam, disso sabíamos) e uma semana depois assinamos o contrato.
Era a hora de esperar, de fazer nosso pequeno castelo ser confortável, pois tínhamos a partir dali, uma certeza: em breve teríamos nosso tão sonhado canto.....
Para quem conheceu nossa morada anterior, a kit na Trindade, o apê era até um castelo, mas um castelo que começou e sufocar. Tínhamos acabado de renovar o contrato de locação, quando olhamos pela janela e nos deparamos com uma triste realidade: a selva de pedra avançava a nossa vista.
Embora eu goste muito de São Paulo e seus arranha-céus, gosto do verde, gosto da paisagem. E, se eu morasse em Sampa ainda, me conformaria em abrir a janela e dar de frente com o concreto, mas morando em Floripa, sabendo que tinha lá fora belezas naturais, não havia motivos para morar num lugar que parecia um caixote.
O único vão que eu tinha para ver o céu (onde até um simples arco-íris era motivo de alegria) estava prestes a desaparecer. Em seu lugar alguns andares.
Mas essa vida dá voltas né? Aquele prédio que começava a ser preparado ali, sem que a gente soubesse, seria o nosso futuro, ou melhor, teria ligação com ele. Não queríamos ter ele como vista, mas por que não ter a vista que os moradores dele teriam?
E foi pensando nisso que nos deslocamos até ele, aliás, que o Luciano, um belo dia, passando em frente a construção que começava a ser executada, decidiu perguntar pela obra.
Para nossa surpresa, aquele monte de ferragens e estrutura, não era para o nosso sonho. Sua construtora estava investindo em flats e nós queríamos um apartamento com ao menos 2 dormitórios. Mas, se não era ele, ele nos levaria ao outro. O corretor informou que paralelamente a ele, estavam construindo outro edifício, em outro endereço, porém com tudo que desejamos: além dos 2 quartos, uma bela vista da praia.
Hesitamos, mas acabamos convencidos a ver o imóvel. Lembro-me como se fosse hoje, chegando naquela construção. Concreto e mais concreto e nenhuma definição de como ficaria ali aquele projeto. Era superficial ver apenas pelo folder ilustrativo.
Um final de semana pensando, fazendo contas, planejando e revendo possibilidades. Um final de semana conversando com a nossa família (pois eles ajudariam, disso sabíamos) e uma semana depois assinamos o contrato.
Era a hora de esperar, de fazer nosso pequeno castelo ser confortável, pois tínhamos a partir dali, uma certeza: em breve teríamos nosso tão sonhado canto.....